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A Great Resignation e o Quiet Quitting: O que revelam estas tendências sobre o futuro do trabalho

Última atualização
Terça-feira, 19 de abril de 2023
Voltar Freelancers | News

Nos últimos anos, e especialmente desde o início da pandemia Covid-19, têm sido bastante debatidos temas como o fim dos escritórios como local de trabalho, o aumento do trabalho independente e o fim dos empregos convencionais. Termos como “The Great Resignation” (A Grande Demissão), “The New Normal” (O Novo Normal) e “Silent Quitting” (Saída Silenciosa) parecem ser familiares nos dias que correm. E de facto é o que se tem verificado com as recentes demissões em massa em grandes empresas de TI, como a Meta, Twitter, Microsoft, Klarna e Amazon, a abalar os mercados e afetar sobretudo startups e empresas em crescimento. Mas o que significam realmente estes termos e o que nos podem dizer em relação ao futuro do trabalho?

A Grande Demissão, o Novo Normal e a Saída Silenciosa, qual é o verdadeiro significado destas tendências?

 

A Grande Demissão

A Grande Demissão, conhecida em inglês como “The Great Resignation”, “Big Quit” ou “Great Reshuffle”, é um fenómeno global que nasceu nos Estados Unidos no início de 2021 na sequência da pandemia Covid-19. Esta tendência, que se continua a verificar nos dias de hoje, consiste no abandono massivo de postos de trabalho em todas as indústrias. Um relatório recente, conduzido pela PWC, concluiu que um em cada cinco dos participantes admitia abandonar o seu emprego durante o próximo ano. A pandemia da Covid-19 levou muitos profissionais a refletir sobre as suas carreiras e ambições profissionais. Será possível encontrar um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e ao mesmo tempo concretizar sonhos ou até dar um novo rumo às suas carreiras? Esta reflexão levou muitos profissionais a abandonar os seus cargos e a explorar novos caminhos.

A Saída Silenciosa

A Saída Silenciosa, ou “Quiet Quitting” em inglês, tornou-se uma tendência bastante popular nos Estados Unidos e na Europa, impulsionada pelas redes sociais. O conceito consiste, na prática, num comportamento adotado por funcionários que, desmotivados pelas suas tarefas profissionais, deixam de se envolver na dinâmica e cultura da empresa (o chamado “vestir a camisola”), sem abandonarem o seu posto de trabalho. Na teoria, os funcionários limitam-se a fazer os mínimos possíveis com base naquela que é a descrição dos seus trabalhos. De acordo com o estudo “O atual estado da Gestão de Talento”, conduzido pela Goodhabitz, um em cada 5 funcionários acredita que a organização para qual trabalha não oferece oportunidades suficientes para o desenvolvimento pessoal, acabando por não se sentirem valorizados pela entidade patronal.

O Novo Normal

O “Novo Normal” é a situação que uma economia, sociedade, ou até cultura de trabalho, atinge logo após uma crise. Neste caso, a crise em questão é a pandemia da Covid-19 e o “Novo Normal” significa que não retomaremos as condições que prevaleciam em 2019, sobretudo no mundo profissional. Esta nova normalidade está relacionada com o aumento do trabalho remoto, a expectativa de um cenário de trabalho mais equilibrado com a vida pessoal e de mais oportunidades e liberdades no geral. Isto explica o grande número de profissionais que mudam de emprego frequentemente e de forma voluntária e a instabilidade do mercado, nomeadamente na área das tecnologias.

O que os trabalhadores realmente querem

Considerando todos estes fatores, o que é que os trabalhadores realmente querem? Os pontos referidos anteriormente apenas realçam o desenvolvimento de uma tendência que já se verificava antes da pandemia da Covid-19, especialmente no caso de profissionais de TI. Neste momento, o que os trabalhadores querem é:

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional

  • Os trabalhadores querem agora dar tanta importância às suas vidas pessoais como às suas carreiras. Isto significa lutar por menos horas laborais, mais férias e tempo de lazer, condições de trabalho, e, além disso, ter a capacidade e o apoio psicológico para comunicar às entidades patronais quando se sentirem sobrecarregados ou a lutar para atender a todas as exigências.
  • Apesar de já existirem muitas empresas a adoptar algumas destas medidas, há ainda um grande caminho a percorrer. Por esse motivo, muitos profissionais de TI optam por ter a iniciativa e aplicar estes princípios nas suas carreiras ao trabalhar de forma independente.

Um trabalho com significado

  • A pandemia veio colocar muitas coisas em perspetiva para trabalhadores que já se começavam a questionar sobre o propósito das suas vidas e dos seus empregos. Muitos procuram agora ter um papel proativo na construção de uma sociedade melhor e sentir que o que fazem tem importância. Para alguns, o trabalho tem significado se lhes permitir usar as suas aptidões de forma criativa. Para outros, o que importa é trabalhar numa área relacionada com os seus interesses e onde sintam que a sua contribuição é valorizada.

Oportunidades de formação profissional

  • São muitos os benefícios de uma formação contínua no local de trabalho: atualização de conhecimentos, especialização em áreas técnicas, aumento da possibilidade de inserção num mercado de trabalho em constante evolução e até a reconversão de uma carreira profissional. Em Portugal, a lei prevê que a entidade empregadora deve garantir 40h de formação remuneradas a pelo menos 10% dos seus funcionários.

Condições de trabalho flexíveis

  • Os trabalhadores querem ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa e/ou no estrangeiro, se assim optarem fazer. Esta condição está ligada à tendência cada vez maior de encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. Além disso, também querem horas de trabalho flexíveis para adaptar o horário de trabalho às suas necessidades. 

 

Como será o futuro do trabalho

Todas estas novas tendências, impulsionadas pela pandemia da Covid-19 e promovidas através das redes sociais, tendem a criar tensões entre empresas e funcionários. Exemplo disso mesmo foi a recente disputa entre o Twitter e antigos e novos funcionários da empresa. Este tipo de casos levam muitos profissionais a refletir sobre as suas ambições nas empresas para as quais trabalham.

Neste contexto, cada vez mais profissionais recorrem ao trabalho independente para moldar as suas carreiras. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal, em 2021 existiam cerca de 687,3 mil trabalhadores por conta própria, um número que se calcula ter aumentado em 2022. Também se verifica um aumento relativamente ao número de profissionais que procuram o apoio de plataformas de consultoria para desenvolver as suas carreiras. Isto aplica-se sobretudo no mercado das TI, marketing digital, web design e tecnologias, por serem setores onde o trabalho remoto é mais comum.

Desta forma, empresas de gestão, umbrella companies, ou soluções únicas como a Hightekers, estão em ascensão. Os benefícios de trabalhar com uma empresa como a Hightekers são vários:

  • Tem todos os benefícios de um trabalhador independente com a segurança de um contrato a tempo inteiro. É elegível para assinar um contrato de trabalho e ser livre de escolher os seus projetos e os seus clientes.
  • Garantimos uma assistência personalizada na negociação do seu contrato: o seu gestor de conta ajuda-o a calcular qual o melhor rendimento possível que pode obter com os seus clientes.
  • Um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional graças à liberdade de escolher os seus projetos e clientes e também por não ter que lidar com tarefas administrativas. Nós encarregamo-nos disso.
  • Garantimos um pagamento justo no final de cada mês. Já não tem que emitir faturas e acompanhar os clientes, a Hightekers encarrega-se disso todos os meses, garantindo sempre o pagamento pelos seus serviços.
  • Tem acesso a conhecimentos especializados da indústria das TI e a uma comunidade experiente, composta por mais de 1500 consultores.
  • Mobilidade Internacional: A Hightekers marca presença em 6 países na Europa (em breve serão 10) permitindo que aceite missões em todo o continente enquanto beneficia de um contrato local.
  • Diga adeus às tarefas administrativas. Já não tem que se preocupar com a gestão do seu negócio. Fazemos tudo para que não perca tempo com tarefas morosas, para se concentrar exclusivamente no seu trabalho.
  • Ninguém lhe vai dizer com quem pode ou deve trabalhar. Explore várias oportunidades e escolha o projeto certo para si. É completamente livre de selecionar os seus clientes.
  • Mude de clientes e de ambiente regularmente: pode mudar de missão sempre que quiser.
  • Controle o seu calendário e horário de trabalho. As suas escolhas, os seus clientes, a sua agenda.
  • Apoio na formação e desenvolvimento. Quer seja com o seu gestor de conta ou com outros membros de uma rede profissional com mais de 1500 consultores, será apoiado ao longo da sua carreira.

Cada vez mais profissionais de TI e da web, mas também trabalhadores de outros setores, procuram o trabalho independente e soluções como a Hightekers para os apoiar numa nova etapa das suas carreiras.

Se quiser saber mais sobre o papel de uma empresa de gestão para um consultor de TI, clique aqui.

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