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Quebrando Barreiras: Como trabalhar no estrangeiro e emitir faturas em qualquer lado

Última atualização
Terça-feira, 19 de abril de 2023

O mundo ainda se está a adaptar à nova realidade pós-pandemia e muitas pessoas aproveitam para fazer mudanças significativas nos seus estilos de vida e padrões de trabalho. Muitos decidem adotar um estilo de vida mais nómada, optando por trabalhar no estrangeiro ou a viajar frequentemente em missões de trabalho. Ambas as opções predominam sobretudo entre funcionários da indústria tecnológica, que além de terem conseguido continuar a trabalhar remotamente durante a pandemia, beneficiam de uma procura elevada pelas suas competências no mercado.

De qualquer forma, ir trabalhar para um país estrangeiro não é tão simples como parece, especialmente para trabalhadores independentes.  Basta pensar na questão dos vistos e no cumprimento com a legislação local. Na maioria dos casos é necessário obter um visto de trabalho para continuar a residir no país escolhido e este processo, além de ser moroso, por vezes acaba por ser dispendioso. Esta e outras questões burocráticas, normalmente acabam por exigir a assistência de um advogado de imigração. Além dos vistos, os trabalhadores independentes também devem ter em conta a legislação fiscal, que acaba sempre por ser uma matéria complexa, particularmente para profissionais que trabalham com clientes sediados em países diferentes do que optam para viver.

No próximo artigo, vamos analisar os desafios e oportunidades que advêm de uma mudança para o estrangeiro como trabalhador independente e quais os desafios que podem ser resolvidos com facilidade se optar por trabalhar com uma empresa de gestão.

Os Benefícios de trabalhar no estrangeiro

Trabalhar no estrangeiro pode trazer-lhe vários benefícios, tanto a nível pessoal como profissional. Vamos rever alguns deles:

Viver e trabalhar numa nova cultura:

  • A possibilidade de vivenciar um novo modo de vida.
  • A oportunidade perfeita para conhecer e explorar novas culturas

Potencial para crescimento pessoal e profissional:

  • A exposição a novos desafios e oportunidades ajudam a desenvolver competências e a adquirir experiência
  • Assim possibilita a progressão na carreira e um consequente aumento do valor dos seus serviços 

 Melhor qualidade de vida:

  • Países com um menor custo de vida e impostos mais baixos podem proporcionar um nível de vida mais alto
  • Desfrutar de praias, montanhas, atividades ao ar livre e da cultura e gastronomia local

Acesso a um novo mercado e a novos clientes

  • Oportunidades com novos projetos e clientes aumentam o potencial dos seus ganhos.
  • Expandir a rede de contactos com outros profissionais e formar novas colaborações e parcerias

Resumindo, são vários os benefícios de trabalhar no estrangeiro como consultor. Além de ser uma experiência gratificante, pode impulsionar a sua carreira e abrir novos horizontes. Do desenvolvimento pessoal e melhoria da qualidade de vida, à possibilidade de expandir a rede de contactos e aumentar os ganhos, trabalhar a partir de outro país pode proporcionar oportunidades únicas para os trabalhadores independentes.

Os Desafios de trabalhar no estrangeiro

Trabalhar no estrangeiro pode trazer-lhe muitos benefícios, mas também terá que lidar com uma série de desafios. Um deles é lidar com os complicados requisitos administrativos que variam de país para país. Por exemplo, se passar apenas metade do ano em Portugal, poderá enfrentar problemas fiscais ao trabalhar para uma empresa sediada no Reino Unido e não estiver em conformidade com o regime fiscal português. Por este motivo, é importante tratar da sua residência no país escolhido para evitar estas questões.

Outro dos desafios é perceber se deve ou não abrir empresa no país escolhido e, se o fizer, que tipo de empresa e sob que estatutos. Esta decisão pode ser difícil de tomar e normalmente exige o apoio técnico de um advogado, ou de um contabilista, que o possa ajudar a compreender o sistema fiscal e todas as suas variáveis. Os vistos de residência e de trabalho também podem ser difíceis de obter. Dependendo do país, podem existir pré-requisitos para dar início à sua atividade em nome individual ou abrir uma empresa. Compreender e cumprir os requisitos pode ser difícil, sobretudo se não estiver familiarizado com a legislação local.

Para trabalhar noutro país é necessário adaptar-se a uma nova cultura empresarial e a um novo mercado. Muitas vezes, as práticas e expectativas empresariais variam de país para país e é necessária uma fase de adaptação. Para ter sucesso como trabalhador independente num país estrangeiro, é essencial estar bem preparado para um novo contexto empresarial e adaptar-se a uma nova realidade.

Além da adaptação a um novo mercado profissional, qualquer pessoa que se mude para o estrangeiro acaba por encontrar outros tipos de desafios. Alguns desses desafios incluem:

  • Barreiras de linguagem: Se a pessoa for viver para um país onde se fala uma língua diferente, a comunicação pode ser um desafio.
  • Encontrar casa: Pode ser difícil encontrar um sítio para viver, especialmente se a pessoa não estiver familiarizada com o mercado imobiliário e não tiver uma rede de contactos para a ajudar.
  • Lidar com as saudades de casa: É normal sentir a falta da sua casa, especialmente se estiver longe da família e dos amigos.
  • Administração fiscal: Pode ser difícil lidar com a legislação fiscal de um novo país, principalmente se não estiver familiarizado com a moeda e sistema bancário local.
  • Processos burocráticos: É necessário adaptar-se às burocracias de um novo país e compreender o funcionamento dos sistemas.
  • Lidar com o choque cultural: O choque cultural é o sentimento de desorientação e desconforto que pode ocorrer quando se conhece uma nova cultura. Pode ser causado por diversos fatores, incluindo as diferenças da língua, hábitos e padrões sociais.

Exemplos práticos dos desafios que um trabalhador independente pode enfrentar

Às vezes é necessário colocarmo-nos no lugar de outra pessoa para compreender melhor as situações. Por esse motivo, recolhemos o testemunho de um dos nossos clientes, que se mudou para Espanha no início de 2022 e que infelizmente enfrentou alguns imprevistos.

Robert, 32 anos, consultor de TI do Reino Unido, trabalhava por conta própria há 5 anos e tinha um negócio muito bem sucedido com clientes sediados no Reino Unido. Durante os confinamentos da pandemia COVID-19, considerou mudar-se para o estrangeiro, uma vez que vivia em Londres mas estava a trabalhar de forma totalmente remota. Por fim, decidiu mudar-se para Espanha no início de 2022, apesar de não se ter preparado para a mudança. Ao chegar a Espanha, percebeu que não poderia continuar a trabalhar com os seus negócios e clientes do Reino Unido sem enfrentar problemas com a legislação tributária espanhola, esquecendo-se que o Reino Unido já não faz parte da UE.

Também foi difícil alugar um apartamento sem um contrato de trabalho local e sem estar oficialmente registado no portal das finanças espanhol. Além disso, como trabalhador independente em Espanha, não era elegível para a Lei Beckham, que permite aos trabalhadores estrangeiros em Espanha com um contrato de trabalho espanhol a tempo inteiro pagar apenas um imposto de 24% durante 5 anos. Felizmente, o Robert descobriu a Hightekers durante um evento em Barcelona e percebeu rapidamente que a adesão à nossa plataforma resolveria todas estas questões, uma vez que lhe proporcionaria um visto e uma autorização de trabalho, bem como um contrato de trabalho local a tempo inteiro. Ao aderir à Hightekers, passou a tirar partido de um regime fiscal especial durante os próximos 5 anos e conseguiu alugar um apartamento sem preocupações. Não só tornou a sua vida mais simples, como passou a ter mais tempo para desfrutar de Espanha.

Como resolver imprevistos quando se trabalha no estrangeiro

Já percebemos que surgem vários desafios quando se trabalha por conta própria no estrangeiro. Mas todos eles têm uma coisa em comum: existe sempre uma solução.

Uma opção é passar apenas parte do ano num país estrangeiro. No entanto, esta solução é impraticável em países como Portugal. A lei determina que se exceder os 183 dias no país com rendimentos de clientes britânicos e sem pagar impostos em Portugal, pode ter problemas fiscais.

Outra opção é solicitar um visto de nómada digital, que permite aos consultores trabalhar remotamente e viver num país estrangeiro por um período prolongado. Os vistos para trabalhadores independentes também existem para profissionais que procuram apenas trabalhar temporariamente num país estrangeiro. Os processos e requisitos para estes vistos podem variar, dependendo do país. No entanto, existem países com políticas que incentivam o nomadismo digital, como Portugal, Espanha, Barbados, Bermudas, Costa Rica e Estónia.

Para uma solução a longo prazo, deve optar por um visto de trabalho e uma autorização de residência. Este tipo de visto permite trabalhar num país estrangeiro por um período mais prolongado. É importante ter em conta que cada país tem requisitos específicos para a obtenção deste visto. Também pode ser necessária a apresentação de provas das suas qualificações e experiência profissional, além de ter que cumprir com outros requisitos para ser elegível.

Uma alternativa para contornar as dificuldades associadas a uma mudança para o estrangeiro como consultor é procurar o apoio de uma umbrella company com presença em diversos países europeus.

Trabalhar com uma Empresa de Gestão

A Hightekers, como empresa de gestão, pode fornecer-lhe um contrato de trabalho local, facilitando o processo de registo do seu negócio e ajudando-o nas questões de conformidade fiscal e no acesso a impostos simplificados para estrangeiros. Além disso, a empresa de gestão pode apoiá-lo em questões relacionadas com contratos, faturação e outros assuntos legais e financeiros, e ainda oferecer acesso a seguros e outros benefícios.

Trabalhar com este tipo de empresas também pode ajudar a ultrapassar barreiras linguísticas, uma vez que podem tratar de tarefas administrativas no idioma local em seu nome. Isto pode ser especialmente útil se não falar fluentemente a língua local, tornando a comunicação com clientes e parceiros de negócios mais fácil e eficaz.

Também poderá continuar a trabalhar com clientes do Reino Unido e de outros países emitindo faturas em diferentes moedas, como a libra esterlina e o euro. Esta solução pode ser económica e conveniente porque a empresa de gestão paga-lhe na moeda local e assim não terá que lidar com taxas de câmbio e de transação.

No geral, trabalhar com uma empresa de gestão pode ser uma forma mais rápida e eficiente de começar uma nova experiência no estrangeiro como consultor, permitindo que se concentre no seu negócio e em estabelecer relações com os seus clientes sem ter que se preocupar com os desafios administrativos e legais de trabalhar no estrangeiro.

Consultores Portugueses: Principais ponto a considerar para trabalhar no estrangeiro

Ser um consultor e trabalhar no estrangeiro pode ser uma experiência gratificante e empolgante, mas também pode ter os seus pontos negativos: lidar com tarefas administrativas, barreiras linguísticas e dificuldades com vistos e autorizações de residência. No entanto, estes desafios podem ser facilmente superados ao obter um visto adequado à sua situação e recorrendo a uma empresa de gestão como a Hightekers, que estará sempre disponível para o ajudar com todas as questões legais e administrativas e a superar as barreiras linguísticas.

A Hightekers é uma empresa de gestão que oferece contratos de trabalho locais em mais de 10 países, dando aos trabalhadores independentes a oportunidade de emitir faturas para empresas a partir de qualquer lugar, mantendo-se em conformidade com as legislações locais. Além disso, a empresa oferece apoio no registo do seu negócio, cumprimento das obrigações fiscais e outras tarefas administrativas. Trabalhar com a Hightekers também garante o acesso a uma rede de consultores especializados de TI e de engenharia, com quem poderá trocar impressões e adquirir novos conhecimentos. Ao trabalhar com a Hightekers, pode concentrar-se em desenvolver o seu negócio e a criar relações com os seus clientes, sem se preocupar com os desafios de trabalhar no estrangeiro.

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